segunda-feira, 3 de outubro de 2011

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PSD de Kassab mira 'órfãos' do PMDB quercista

PSD de Kassab mira ‘órfãos’ do PMDB


















Partido busca nomes aptos a disputar eleições de 2012 para incluir no quadro de filiações no Estado
JOSÉ MARIA TOMAZELA, SOROCABA - O Estado de S.Paulo
O PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, corre atrás de nomes aptos a concorrer às eleições municipais de 2012 para incluir no quadro de filiações no Estado. A preferência é para ex-prefeitos, vereadores e novas lideranças com potencial de votos. Entre os alvos, estão peemedebistas da ala quercista descontentes com a executiva estadual, que dissolveu duas centenas de diretórios no Estado.


O PSD obteve registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na terça-feira e corre contra o tempo para formar as bases dentro do prazo de filiações, visando ao pleito do ano que vem. O prazo termina na sexta-feira.


O Estado foi dividido em regiões sob a coordenação de deputados estaduais e federais. Para esse trabalho, Kassab se apoiou na divisão administrativa utilizada pela Fundação Seade, vinculada ao governo paulista. Para os planos do prefeito, que almeja disputar o cargo de governador em 2014, a articulação política com lideranças em todo o Estado é fundamental e, para tanto, Kassab tem retomado muitos dos contatos de suas campanhas a deputado federal.


"Como o partido vai debutar nas urnas, é importante sair com um resultado bom", argumentou o deputado Eleuses Paiva, coordenador em São José do Rio Preto. A preocupação, segundo ele, é formar um quadro de filiados com pessoas que tenham chances de ser candidatas. "Em mais de 50% das cidades da região vamos ter candidaturas a prefeito ou vice, mas o momento agora é de tocar as filiações."


A discussão sobre candidaturas virá num segundo momento, segundo Paiva. "Há muita coisa encaminhada, mas estamos evitando falar em nomes porque vai haver pressão de outros partidos." Em Rio Preto, o deputado se reuniu até com o prefeito Valdomiro Lopes da Silva (PSB). O objetivo foi apresentar a executiva local, mas ele não descarta uma possível aliança. "Na hora certa, vamos abrir a discussão."


Em Araraquara, o vice-prefeito Valter Merlos migrou para o PSD e pode enfrentar nas urnas o atual prefeito, Marcelo Barbieri (PMDB). O peemedebista Milton Araújo, de Rio Preto, conta que o PSD acabou se tornando opção para o grupo não alinhado com a atual executiva estadual peemedebista. "Aqueles que têm pretensões mais imediatas e ficaram sem garantia de legenda no partido estão migrando."


Poder de atração. Na assessoria do deputado Guilherme Mussi Ferreira, eleito pelo PV e que coordena o PSD no sudoeste paulista, o ex-deputado Bruno Feder diz que a estratégia é buscar filiações fora das prefeituras. "Muitos prefeitos têm ligações com a gente, mas não podem se abrir, pois dependem do governo estadual para investimentos em seus municípios." Mesmo assim, segundo ele, o partido já conseguiu a adesão de 80 vereadores na região e, destes, 25 devem ser candidatos a prefeito. "Com a definição do registro, a gente percebe que todo mundo está querendo entrar."


Avaré, Taquarituba e Itapeva são cidades com candidaturas acertadas à prefeitura. "O prefeito de Piraju (Francisco Rodrigues, do PP) e o ex-prefeito e pré-candidato em Fartura (José da Costa, do PSDB) vieram conosco." Feder contabiliza adesões importantes também em Itapeva, Capão Bonito e Itapetininga.


O prefeito de Itu, Herculano Passos Júnior, eleito pelo PV e adepto do PSD desde o lançamento, disse que o partido preparou com antecipação a lista de filiações. "Agora é só confirmar." Ele coordena o partido na região com sua mulher, a deputada estadual Rita Passos, e recebia ontem pré-candidatos a prefeito de cidades do entorno de Sorocaba.


Ex-prefeitos como Erval Steiner, de Porto Feliz, Ademir Borsatto, de Tatuí, e Marcos Andrade, de Iperó, já asseguraram a filiação à legenda para voltar à disputa pelas prefeituras. Em Sorocaba, o PSD deve concorrer com o atual vereador Hélio Godoy, que deixou o PTB. "Teremos candidaturas em todas as cidades da região", prometeu Passos Jr.

OA meta do PSD é ter candidatos a prefeito ou vice em metade dos 645 municípios paulistas, com chances de eleger 40%. Em Bauru, o partido se aproximou do prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB), pré-candidato à reeleição, em busca de uma composição. "Temos um grande apreço pela administração dele, mas não depende só da gente", explicou o presidente local da sigla, o empresário Antonio Correa.


No Vale do Paraíba, a captação de filiados foi confiada ao deputado Junji Abe, que deixou o DEM. Segundo ele, vereadores e ex-prefeitos que esperavam a definição do TSE já sinalizaram com a adesão. O PSD ainda não desistiu de ter o apoio da prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Veras, que ensaiou a ida para o partido de Kassab, mas permanece no DEM. Interlocutores do prefeito paulistano têm procurado com insistência a prefeita, mas ela evita falar a respeito.


Fonte:O Estado de S.Paulo

Liminar mantém Rosinha na Prefeitura de Campos

Tasso Marcelo/AE-06.2010
TRE do Rio derruba decisão que punia a mulher de Garotinho por abuso econômico em campanha
Alfredo Junqueira, de O Estado de S.Paulo
RIO DE JANEIRO - O Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) concedeu liminar e manteve no cargo a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PR), que foi governadora do Rio entre 2003 e 2006. A decisão do desembargador Sérgio Schwaitzer é válida por 30 dias e suspende a inelegibilidade imposta ao deputado Anthony Garotinho, marido de Rosinha e também ex-governador (1999-2003). Os dois haviam sido condenados pela juíza da 100.ª Zona Eleitoral, Gracia Cristina Moreira do Rosário, por abuso de poder econômico na eleição de 2008.


O anúncio da liminar foi precedido de manifestações na prefeitura e briga entre vereadores na Câmara Municipal. A Justiça Eleitoral havia determinado para ontem a posse do presidente do Legislativo, Nelson Nahim (PR) – irmão de Garotinho –, na vaga de Rosinha. Durante a sessão, vereadores chegaram a trocar socos no plenário.


"Vamos resistir dentro da lei. Já denunciei ontem no plenário da Câmara em Brasília os detalhes sórdidos dessa armação que visa a atingir a mim e a Rosinha. Vamos aguardar", disse Garotinho, ontem de manhã. Ele atribuiu seus problemas com a Justiça Eleitoral ao governador Sérgio Cabral (PMDB), seu ex-aliado político e atual adversário.


Apesar da vitória parcial, o imbróglio jurídico-eleitoral que envolve o casal Garotinho ainda deve se arrastar até os tribunais superiores e complicar o projeto do ex-governador de retomar sua relevância política.


Terceiro colocado na disputa presidencial de 2002, Garotinho viu minguar seu peso político nos últimos anos. Depois de ajudar a eleger Cabral em 2006, ele rompeu com o ex-aliado. A briga o fez perder espaço dentro do PMDB, partido que presidia no Estado. Em 2009, migrou para o PR com a ideia fixa de disputar a eleição de 2010 contra Cabral para tentar voltar ao Palácio Guanabara. Os problemas com a Justiça Eleitoral forçaram Garotinho a desistir do governo e a disputar vaga na Câmara dos Deputados.


Fonte:O Estado de S.Paulo