quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Em ato falho, Dilma chama governador do DF de 'Agnelo Rossi'


Ao participar nesta quarta-feira da Marcha das Margaridas, a presidente Dilma Rousseff mostrou que não esqueceu os problemas políticos de seu governo.


Wagner Rossi pede demissão do Ministério da Agricultura
Leia a íntegra da carta de demissão de Wagner Rossi
Oposição diz que demissão de Rossi é 'confissão de culpa'


Ueslei Marcelino/Reuters
Ao participar da Marcha das Margaridas, a presidente Dilma Rousseff mostrou que não esqueceu os problemas de seu governo
Ao participar da Marcha das Margaridas, Dilma Rousseff mostrou que não esqueceu os problemas de seu governo
No discurso, ao cumprimentar o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), Dilma o chamou de "Agnelo Rossi".


Menos de uma hora depois, recebia das mãos do ministro Wagner Rossi (Agricultura) a carta de demissão.


Nas últimas semanas, Rossi passou bombardeado por acusações de irregularidades na pasta.


Dilma ainda cometeu outro deslize que lembrou outro ex-ministro que nesta semana lhe causou novo dissabor. Ao falar de Alberto Broch, presidente da Contag, Dilma chamou-o de "Alfredo".


O senador e ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR-AM) fez discurso nesta semana comunicando a decisão de seu partido de colocar à disposição os cargos no governo e deixar a base aliada.


No evento, Dilma fez anúncios de iniciativas do governo que atendem demandas das trabalhadoras do campo.


A presidente entregou a elas um "caderno" com medidas que estão sendo tomadas em relação aos pedidos do grupo em encontros com ministros.


Dilma fez o anúncio de alguns deles e prometeu ainda a "dar continuidade a esse diálogo respeitoso e companheiro", segundo ela iniciado no governo Lula.


Fonte:Folha.com

Tiririca vai ao Planalto defender projetos da área de cultura



Em reunião com a ministra Ideli Salvatti, deputado pediu empenho na aprovação de temas como o Vale Cultura


Rafael Moraes Moura, de O Estado de S. Paulo
O deputado federal Tiririca (PR-SP) participou de audiência nesta quarta-feira, 17, à tarde com a ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais, para pedir urgência na aprovação de projetos da área de cultura. Tiririca chegou ao Palácio do Planalto acompanhado de uma comissão de artistas formada pelos cantores Sandra de Sá, Frejat e Fernanda Abreu, entre outros.


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Agência Brasil


Agência Brasil
Deputado chegou ao Palácio do Planalto acompanhado de uma comissão de artistas
O objetivo é pedir que o governo se empenhe na aprovação de projetos que tratam do tema - como o Vale Cultura, o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (ProCultura) e a PEC 150, que propõe vinculação de receita para a área.


"Há três ou quatro anos a gente vem a Brasília e faz a mesma coisa. Agora, chega de papo", disse Sandra de Sá. Para Fernanda Abreu, a cultura ainda não está na pauta das políticas públicas do Executivo. "Não adianta a nova classe média comprar iPods se não há políticas para que elas leiam livros, escutem CDs. A cultura precisa estar no centro do debate político do País", comentou.


Questionado se daria apoio à presidente Dilma após a decisão do PR de deixar a base aliada, Tiririca respondeu: "Vamos ver. Sou novato, sou do povo, vou votar pelo bem do povo". 


Fonte:Estadão.com.br

PR não pretende devolver todos os cargos


Segundo um líder da sigla, a intenção é deixar todos os cargos à disposição da presidente Dilma


Eduardo Bresciani e Rosa Costa, de O Estado de S.Paulo
A anunciada saída do PR da base aliada da presidente Dilma Rousseff não significará a entrega imediata de todos os cargos que têm no governo. O termo encontrado pelos políticos do partido é que os cargos estão "à disposição" da presidente e que caberá a ela tirar ou não os apadrinhados da legenda. Entregar espontaneamente, o partido não vai. A independência do partido foi proclamada pelo presidente do PR, Alfredo Nascimento, que perdeu a função de ministro dos Transportes na chamada "faxina" realizada na área.


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Uma das lideranças do partido garante que não haverá constrangimento sobre os políticos que ainda têm afilhados em postos no governo federal. "Nós não vamos constranger ninguém a entregar nada. Os cargos estão à disposição da presidente, se ela quiser tirar as pessoas que tire e quem quiser sair por conta própria fique a vontade, mas ninguém será obrigado pelo partido a sair".


O movimento de sair da base gerou rachaduras dentro da legenda. Alguns filiados argumentam não ter condições políticas de perder aliados que conseguiu emplacar no governo porque depende deles para conseguir liberações de obras e outros benefícios para suas bases eleitorais. Outros, como o líder do partido no Senado, Magno Malta (PR-ES), avaliam a decisão como exagerada. Ele tem seu irmão, Maurício Malta, na assessoria parlamentar do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).


Apesar da condescendência com quem ficar, o discurso oficial do partido é que nenhum dos "sobreviventes" à faxina no Ministério dos Transportes terá oficialmente a nomenclatura de cargo do PR. Isso vale também para o ministro Paulo Sérgio Passos, filiado ao partido.


A posição dúbia do PR dá ao governo a sensação um afastamento apenas temporário. O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), destaca que o movimento não significa uma ida do partido para a oposição e espera a volta dos aliados em breve. "Acho que esse afastamento é uma coisa transitória e acredito que, por meio do diálogo é possível ter uma recomposição num prazo que não seja tão longo".


Um dos principais defensores da independência, o senador Blairo Maggi (PR-MT) afirma que o afastamento está diretamente ligado ao tempo das investigações na área dos Transportes. "O que o PR quer é que enquanto acontecerem as investigações nós não tenhamos cargos no governo. Quereremos que se conclua as investigações e se reabilite quem não tiver culpa e se puna ou deixe no ostracismo quem não tiver que voltar".


Fonte:Estadão.com.br

Wagner Rossi pede demissão do Ministério da Agricultura


Ministro enviou carta à presidente Dilma, na qual afirma ter enfrentado 'saraivada' de calúnias
Célia Froufe, da Agência Estado
BRASÍLIA - O Ministério da Agricultura informou nesta quarta-feira, 17, que o ministro Wagner Rossi pediu demissão do cargo. Na carta de demissão entregue à presidente Dilma Rousseff, Rossi diz que nos últimos 30 dias tem enfrentado diariamente "uma saraivada de acusações falsas", acrescentando que, até o momento, não houve provas.


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Andre Dusek/AE - 09/08/2011
Andre Dusek/AE - 09/08/2011
Na carta, ministro disse que 'a imprensa solenemente ignorou' suas explicações para as denúncias
"Nenhuma delas indicando um só ato meu que pudesse ser acoimado de ilegal ou impróprio no trato com a coisa pública". O ministro diz ainda que respondeu a cada acusação, com documentos comprobatórios "que a imprensa solenemente ignorou". "Mesmo rebatida cabalmente, cada acusação era repetida nas notícias dos dias seguintes como se fossem verdades comprovadas", afirma o ministro na nota.


Ele atribuiu as acusações a uma tentativa de "destituição da aliança de apoio à presidenta Dilma e ao vice-presidente Michel Temer, passando pelas eleições de São Paulo, onde já perceberam não mais poderão colocar o PMDB a reboque de seus desígnios". Depois, Rossi diz que deixa o governo agradecendo a confiança de Dilma, Temer e o ex-presidente Lula.


Fonte:Estadão.com.br


Deputado André do Prado participa da entrega do projeto do PPA 2012-2015


Parlamentar garante que vai propor emendas ao PPA com demandas da Região do Alto Tietê

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 O deputado estadual André do Prado (PR) participou, nesta segunda-feira (15), da cerimônia de entrega do projeto de lei do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015 do Governo do Estado à Assembleia Legislativa. O ato aconteceu no gabinete do presidente da Casa, Barroz Munhoz, onde os secretários estaduais Sidney Beraldo, da Casa Civil, e Emanoel Fernandes, de Planejamento e Desenvolvimento Regional, entregaram o documento que estabelece os projetos e os programas de longa duração do governo, definindo objetivos e metas da ação pública para os próximos quatro anos.


Visando defender os interesses da região, o deputado André do Prado, coordenador da Frente Parlamentar do Alto Tietê, acredita que é necessário integrar o desenvolvimento regional e garante que vai propor aos deputados que compõem a Frente à inclusão de emendas em favor das questões regionais. Sobretudo, o parlamentar alega que está analisando as possíveis emendas individuais, para que assim possa apresentá-las e incluí-las no PPA.  “Afinal, são sugestões de investimentos nas mais diversas áreas, com prioridade na saúde, educação, qualificação profissional, transportes, segurança pública, habitação, entre outras”.


O parlamentar avalia que a meta de alcançar os percentuais constitucionais tanto na saúde como na educação constrói um importante paradigma na região e, consequentemente, no Estado. “Afinal, o plano demonstra que as áreas de educação e saúde continuam sendo tratadas como prioridade estratégica pelo governo, melhorando significantemente a qualidade de vida dos cidadãos paulistanos”, afirma o parlamentar ao destacar que as áreas da educação e da saúde são as suas principais bandeiras.


Clarissa Johara


Assessora de Imprensa


Deputado André do Prado (PR)

Duas cidades do Alto Tietê estão na mira da CGU


Depois de Mogi das Cruzes, chegou a vez de Arujá e Poá caírem na malha fina da Controladoria Geral da União (CGU). As duas cidades do Alto Tietê foram selecionadas junto com mais 58 municípios brasileiros na 34a edição do Programa de Fiscalização, cujo sorteio público foi realizado na última segunda-feira no auditório da Caixa Econômica Federal (CEF), segundo apurou a repórter Mara Flôres, deste jornal. Pelas regras, nos municípios com menos de 50 mil habitantes a fiscalização vai abranger os recursos repassados pela União para a execução descentralizada de programas federais na área social (Saúde, Educação e Desenvolvimento Social), bem como em denúncias e representações enviadas à CGU relativas aos municípios sorteados.  Já nos municípios com mais de 50 mil habitantes, que é o caso de Arujá e Poá que somam, respectivamente, 74.905 e 106.013 habitantes, segundo o Censo 2010, os recursos fiscalizados serão os das áreas de Educação e Desenvolvimento Social. Segundo a CGU, desde o lançamento do programa, em 2003, já foram fiscalizados 1.821 municípios. Na Região, Mogi das Cruzes foi alvo de fiscalização no segundo semestre de 2009 e apontou 75 irregularidades em ações desenvolvidas na Cidade com recursos do Governo Federal. As falhas foram encontradas em 20 contratos entre Município e União, os quais somam R$ 59,8 milhões, nas áreas de Saúde, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério das Cidades e Justiça. Todos os problemas detectados foram previamente informados à Prefeitura, que pode se defender. Os argumentos da Administração foram parcialmente aceitos, mas sem punições. De acordo com a CGU, o programa de fiscalização nos municípios visa orientar e corrigir problemas, somente recomendando a suspensão de repasses federais em último caso.


 Ambulantes – 1


Por essa, o secretário mogiano de Segurança, Eli Nepomuceno não esperava. Ao passar pela feira livre de Biritiba Mirim, no último domingo, para que a esposa saboreasse um simples pastel, o caçador de marreteiros viu-se em meio a um grupo deles, todos seus velhos conhecidos de Mogi e com caras de poucos amigos.


Ambulantes – 2


Ao verem o coronel reformado, a primeira reação foi de recolher os CDs e DVDs, mas antes disso decidiram alegar a ele que em Biritiba não havia proibição explícita à pirataria. Nem a explicação do secretário de que estava ali só a passeio conseguiu livrá-lo dos olhares nem um pouco amistosos dos marreteiros, durante todo o tempo em que ele a esposa permaneceram na feira, antes de seguirem para Salesópolis.


Explicado – 1


O blog do conhecido jornalista esportivo Vítor Birne, no Uol, ajuda a esclarecer alguns fatos recentes na política regional: "Marcelinho Carioca, ex-jogador e ídolo da torcida corintiana vai transferir o título de eleitor para Ferraz de Vasconcelos, onde será candidato a prefeito. Isso ficou definido nessa semana pelo PSB-SP. Ele tentará suceder Jorge Abissamra, do mesmo partido, que cumpre o segundo mandato. Marcelinho Carioca, faz uma semana, não assumiu a cadeira de deputado federal".
Explicado – 2


Prossegue Birnes: " Marcelinho era suplente de Abelardo Camarinha (PSB-SP), que tirou 130 dias de licença. Por isso Elaine Abissamra, esposa do prefeito de Ferraz, terceira suplente, substituiu o titular. O ex-jogador cumpriu a parte dele no acordo e se o partido fizer o mesmo, será candidato a prefeito. Vale lembrar que Marcelinho Carioca não quis a vaga na Câmara, mas havia entrado na Justiça Eleitoral para ficar com o mandato de Gabriel Chalita (PMDB-SP), que rejeitou o cargo."


Fonte:O Diário de Mogi





Aeroportos terão “síndicos”



Aeroporto Cumbica - São Paulo 3
Além de ter uma participação de até 49% no controle dos aeroportos que serão privatizados no fim do ano, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) ainda vai atuar como uma espécie de "síndico" das chamadas Autoridades Aeroportuárias.


Criada por decreto, a Autoridade Aeroportuária é um aperfeiçoamento dos Centros de Gestão Aeroportuária (CGA) - salas com instrumentos tecnológicos que permitem o comando e a união de todos os envolvidos no processo de embarque e desembarque de passageiros. Inicialmente, elas serão instaladas em Brasília (DF), Confins (MG), Guarulhos (SP) Congonhas (SP), Galeão (RJ) e Santos-Dumont (RJ).


A surpresa do decreto, no entanto, foi o duplo papel dado à Infraero, que pode ser interpretado pelos potenciais investidores como uma interferência maior do governo na concessão dos aeroportos à iniciativa privada. O leilão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília está previsto para o dia 22 de dezembro.


O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, disse que não há incompatibilidade no fato da Infraero coordenar as Autoridades Aeroportuárias e ter participação nos aeroportos que serão leiloados. "Por decisão de governo, Infraero é coordenador. Não é incompatível", limitou-se a dizer Bittencourt. "O concessionário fará parte da autoridade aeroportuária. Mas a coordenação será sempre da Infraero."


Para o ministro, a atuação de "síndico" dos aeroportos não deve afugentar investidores do leilão. A avaliação é que o estabelecimento de regras claras na administração dos aeroportos possa ser mais um atrativo para os interessados na concessão.


Paralelamente, o governo criou a Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero), que será responsável pelo estabelecimento de metas a serem perseguidas e cobradas das autoridades aeroportuárias.


A Infraero está de fora desta etapa. Coordenada pela SAC, a comissão contará com representantes da Casa Civil e dos ministérios da Agricultura, Defesa, Fazenda, Justiça, Planejamento, Saúde e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).


Segundo uma fonte do governo, a intenção é "esvaziar" as atribuições da Infraero para, dessa forma, facilitar a privatização de três aeroportos no fim do ano. Ou seja, retirar a Infraero, por exemplo, do debate de aperfeiçoamento de normativos e de estabelecimento de parâmetros de desempenho.


Na segunda-feira, será realizado o leilão de privatização do Aeroporto São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte.


Fonte:O Diário de Mogi

PR deixa a base aliada do governo



NEUTRO Nascimento explica que o partido atuará de forma independente, mas com responsabilidade


BRASÍLIA


Depois de um embate com a bancada de senadores do partido, o presidente nacional do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), anunciou ontem a "declaração de independência" do partido da base de sustentação do governo no Congresso. O ex-ministro dos Transportes, defenestrado do cargo após denúncias de corrupção na pasta, explicou que o partido atuará de forma independente, mas com responsabilidade e entregará todos os cargos no governo.


Menos o cargo de ministro dos Transportes, explicando que Paulo Sérgio Passos é da cota da presidente Dilma Rousseff. "Paulo Sérgio Passos é um técnico que merece nosso respeito", disse Nascimento. Mas avisou que embora filiado ao PR, o partido não o reconhece como "legítimo representante" no governo.


O senador Blairo Maggi (PR-MT) e outros parlamentares chegaram a defender, publicamente, que Passos se desfiliasse do PR para continuar no cargo. "Se não, nosso discurso (de entregar os cargos) fica atravessado", argumentou Maggi. Mas Nascimento atribuiu à cota presidencial a permanência de Passos no cargo e no partido.


Entre outros cargos, o PR ainda controla a diretoria de Engenharia de Furnas, ocupada por Mário Márcio Rogar, indicado pelo partido. Além disso, o irmão do líder do PR no Senado, Magno Malta - Maurício Malta - é assessor parlamentar no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O senador Clésio Andrade (PR-MG) conseguiu preservar no cargo o diretor da Superintendência do Dnit em Minas Gerais, Sebastião Donizete.




Durante a tarde, senadores do PR tentaram evitar até o último instante o pronunciamento de Nascimento, como Magno Malta e Clésio Andrade, que resistem ao rompimento com o governo. Malta confrontou Nascimento e desabafou com os jornalistas: "Eu não sou criança para anunciar outra coisa agora, eu sou homem de uma palavra só, ninguém manda em mim". Na última semana, Malta anunciara a saída da bancada do bloco governista no Senado, liderado pelo PT.


Na prática, são 41 deputados e sete senadores que deixam de votar, automaticamente, alinhados com o governo. Além disso, o PR deixa o "Conselho Político", formado por líderes da base aliada que se reúnem periodicamente com Dilma no Planalto.


Nascimento afirmou que o PR não fará nenhum "jogo rasteiro de revanchismo", sugerindo que o partido não endossará comissões parlamentares de inquérito (CPI) contra o governo. Mas avisou que as bancadas votarão de acordo "com as suas consciências". De saída, o líder do PR, senador Magno Malta (ES), encaminhou voto favorável a uma emenda da oposição ao PLC 116, sobre TV por assinatura, de interesse do governo.


Ato reflexo, a bancada do PR na Câmara ameaçou apoiar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de corrupção. "O PR estará fazendo uma avaliação sobre essa questão da CPI", afirmou o líder do partido na Câmara, deputado Lincoln Portela (MG). "Mas isso não significa que nós vamos para a oposição",disse o deputado Luciano Castro (PR-RR).


Fonte:O Diário de Mogi

Perigo Bombeiros atendem a seis casos de queimadas em um único dia


Em um dos casos, houve risco de explosão, porque o fogo atingiu um duto da Petrobras em César de Souza
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Somente ontem, os bombeiros atenderam a seis casos de queimadas em vários bairros de Mogi, um deles com risco de explosão
O Corpo de Bombeiros de Mogi das Cruzes atendeu a seis ocorrências de fogo em mato em apenas um dia. Segundo informações das equipes, o tempo seco e o costume da própria população de incendiar a vegetação são as principais causas dos acidentes. Em um dos casos, o fogo chegou a afetar o duto da Petrobras, em César de Souza, oferecendo risco de explosão. No mês passado, 234 ocorrências de incêndio foram registradas em Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba e Arujá. Segundo os bombeiros, 80% destas ocorrências são de fogo em matas, terrenos baldios e vegetações em beira de estradas. 
A umidade relativa do ar já chega a 17%, bem abaixo do indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 60%, e deixa a cidade em estado de alerta, assim como a capital. Em dias quentes, mas com índices equilibrados de umidade, a mínima chega a 29%.


Na tarde de ontem, as equipes do Corpo de Bombeiros tiveram de atender quatro ocorrências de fogo em mata. Na maior delas, à beira da avenida João XXIII, em César de Souza, o fogo chegou a atingir os dutos da Petrobras, trazendo risco de explosão na região. O fogo chegou a queimar parte de um quintal onde as famílias armazenavam materiais recicláveis. As labaredas ficaram a 30 metros de quatro barracos. Ninguém ficou ferido. Por volta das 15h30, a grande fumaça preta podia ser vista na área central da cidade. Érica Jesus, de 29 anos, estava dormindo, quando acordou assustada por causa da fumaça. "Acordei sem ar e quando abri os olhos minha casa estava toda preta. Fui ver o que estava acontecendo no quintal e tomei um susto quando vi o fogo bem perto", relatou. O catador Cleiton Rebekue, 37, tentou ajudar os bombeiros usando uma mangueira. "Passamos um sufoco", disse.


Duas viaturas foram deslocadas até o local da ocorrência, na rua Adolf Lutz. Por conta do tamanho das labaredas, o Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) foi acionado para levar um caminhão-tanque até o local e ajudar no controle do fogo. Por sorte, o duto não foi afetado, mas o risco de explosão não foi descartado pelos bombeiros. Também foram registradas queimadas em Jundiapeba, Vila Cintra, à beira da avenida Valentina de Mello Freire Borenstein e da rodovia Mogi-Salesópolis (SP-88) e no bairro Rio Abaixo. 


Emergências
Segundo o comandante do 2º Subgrupamento de Mogi das Cruzes, capitão Marcos Paulo, a população deve ligar para o 193 se testemunhar qualquer fogo em vegetação. "Com o tempo seco, o fogo se alastra mais rapidamente e o incêndio pode se tornar muito maior", destacou. O comandante informou também que, das 234 ocorrências registradas em julho, 80% são em mata, vegetação ou beira de estrada, mas os dados também contemplam incêndios em residências, indústrias e galpões de toda a região.


Fonte:Mogi News

Água Semae normaliza o abastecimento


Abastecimento de água foi retomado às 15h e, durante o dia, não foram registrados problemas pelo Semae
Divulgação

Mogilar foi um dos bairros afetados, mas ontem à tarde o fornecimento de água já era normal
O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) retomou, às 15 horas de ontem, a captação de água na Estação Pedra de Afiar, localizada no distrito de César de Souza, após a normalização do fornecimento de energia elétrica. A estação teve seu funcionamento interrompido durante a manhã e o início da tarde de terça devido a uma interrupção de luz programada pela Bandeirante Energia. Com a captação reativada, o fornecimento para a cidade foi retomado de forma gradativa.


De acordo com o diretor-técnico do Semae, engenheiro José Miguel Ackel Neto, a parada de energia foi utilizada para a realização de uma manutenção preventiva na unidade - que faz a captação de água do rio Tietê. "Como a Bandeirante nos informou previamente sobre esta suspensão, nós aproveitamos e também fizemos um trabalho de reparo técnico e mecânico na estação, que foi bem-sucedido", frisou. A Estação Pedra de Afiar capta uma média de 900 a 1 mil litros de água por segundo e é responsável por cerca de 70% do abastecimento do município - o restante é realizado pela Sabesp.


Miguel disse que a parada não trouxe problemas para a cidade durante a terça-feira. Isso porque o abastecimento ficou comprometido apenas no período da manhã, quando boa parte das caixas de água residenciais está cheia. Em casos como este, o uso moderado de água, evitando desperdícios, é suficiente para garantir o fornecimento das residências até que o sistema seja retomado em sua totalidade. "O volume de ligações no 115, o telefone de emergência do Semae, foi tranquilo durante todo o dia", frisou.


Os bairros afetados pela parada desta terça foram o Botujuru, Vila Suíssa, César de Souza, Jardim São Pedro, Vila Nova Aparecida, Jardim das Bandeiras, Conjunto Jefferson da Silva, condomínios da CDHU (Cezar de Souza), Socorro, Vila Oliveira, Jardim Nova União, Vila Natal, Jardim Maricá, Rodeio, Ponte Grande, Centro, Conjunto Cocuera, Mogi Moderno, Jardim Camila, Alto do São João, Alto da Boa Vista, Real Park, Vila da Prata, Conjunto Nova Bertioga, Conjunto Nathalie, Conjunto São Sebastião, Conjunto Morumbi, Vila Moraes, Vila Rachel, Vila São Sebastião, Vila Pomar, Vila Brasileira (parte alta), Vila Lavínia, Jardim Santista, Mogilar, Vila Industrial, Vila Oroxó, Vila Rubens, entre outros.


Fonte:Mogi News

Segurança Prefeito reivindica mais policiais civis e militares para o município


Somente no caso da Polícia Militar, há uma defasagem na tropa da ordem de 30% que precisa ser corrigida
Divulgação

Na reunião com secretário, Bertaiolli destacou que a Atividade Delegada, implantada há quase 6 meses, diminuiu o comércio irregular
O prefeito Marco Bertaiolli reuniu-se na tarde de ontem com o secretário de Estado da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, em seu gabinete, em São Paulo. A audiência partiu de um pedido do próprio secretário, já que Mogi das Cruzes é a primeira cidade do interior paulista a adotar a Atividade Delegada. Durante o encontro, Bertaiolli aproveitou para solicitar ao secretário de Estado um acréscimo no efetivo de policiais atuando em Mogi das Cruzes, tanto na Polícia Civil como na Militar. 
Ele argumentou que, no caso da Polícia Civil, o número de oficiais trabalhando não é bastante para garantir o funcionamento 24 horas dos quatro distritos policias existentes em Mogi. Já no caso da Polícia Militar, Bertaiolli detalhou que há uma defasagem da ordem de 30% que precisa ser corrigida, pois compromete significativamente a segurança da população mogiana.


No encontro com o secretário, o prefeito apresentou um balanço da Atividade Delegada, que está em operação há quase seis meses na cidade e já apresenta excelentes resultados tanto na diminuição do comércio irregular como no aumento da sensação de segurança da população.


"Estamos completando seis meses de Atividade Delegada em Mogi das Cruzes e o saldo é muito positivo. A princípio tivemos uma baixa adesão por parte dos policiais militares, mas hoje já temos 42 PMs que trabalham nos dias de folga, porém fardados e armados, e que cuidam exclusivamente do combate ao comércio ilegal de ambulantes e marreteiros na área do calçadão central. Esses policias estão dando um reforço muito grande na segurança do município", destacou o prefeito.


O convênio para implantação da Atividade Delegada no município foi assinado no dia 1º de março deste ano. Em abril foram empregados quatro PMs, com despesa de R$ 475 para o município. Em maio foram 19 profissionais e investimento de R$ 6.631,68. Em junho os números já saltaram para 101 policiais militares e R$ 11.880 e, em julho, chegaram aos atuais 42 profissionais, ao custo de R$ 15.958. 
"O secretário se demonstrou muito satisfeito com este balanço que apresentamos a ele, até porque, pelo fato de termos sido pioneiros na implantação da Atividade Delegada, o exemplo de Mogi das Cruzes será exposto para todas as outras cidades do Estado de São Paulo que queiram implantar o sistema. Mas o mais importante mesmo é esse aumento no número de policiais nas ruas, um combate eficaz ao comércio irregular em ruas como Dr. Deodato Wertheimer, Voluntário Fernando Pinheiro Franco e Dr. Paulo Frontin, e esse aumento na sensação de segurança no mogiano".


Fonte:Mogi News