quarta-feira, 2 de março de 2011

``Deu para entedender legal,``diz Tiririca em estreia na comissão de Educação


Deputados defenderam legitimidade de Tiririca participar da comissão.

‘Sou um cara que tem uma vivência muito grande’, disse o deputado do PR.

Robson BoninDo G1, em Brasília
O deputado Tiririca participa de reunião da Comissão de Educação e Cultura da Câmara nesta quarta (2) (Foto: Wilson Dias/ABr)O deputado Tiririca participa de reunião da
Comissão de Educação e Cultura da Câmara nesta
quarta-feira (2) (Foto: Wilson Dias/ABr)
A primeira reunião da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, realizada nesta quarta-feira (2), acabou transformando-se em um ato de apoio ao deputado Tiririca (PR-SP). Colegas de comissão utilizaram o microfone para transmitir depoimentos de solidariedade ao deputado, palhaço de profissão, que vem sendo alvo de críticas por ter escolhido a Comissão de Educação para atuar.
Ao final da reunião, o próprio Tiririca fez questão de dizer que estava feliz com o acolhimento dos colegas e que havia compreendido tudo que aconteceu na sua primeira vez em uma comissão do parlamento: “Deu pra entender legal [a reunião]. Achei bacana, os colegas, a força que me deram, achei bacana.”
Tiririca aproveitou a presença da imprensa para afirmar que as pessoas “confundiam” o trabalho como palhaço e a sua atuação no parlamento: “O humor é lá fora. Aqui é sério. As pessoas confundem o palhaço lá do trabalho com aqui [na Câmara]. Aqui tem que ser sério. Tem o negócio do decoro, né?”
O deputado do PR ainda lembrou sua vida difícil e disse que pretende utilizar a própria vivência para elaborar projetos a favor do circo e dos artistas populares. “Sou um cara que tem uma vivência muito grande, graças a Deus, e venci como palhaço de circo, sustentei seis filhos, e estou aí até hoje. Então, tem muita história e muita coisa que vai me ajudar a trabalhar”, disse Tiririca.
Apoio
O primeiro deputado a fazer um longo discurso de apoio a Tiririca foi o gaúcho Paulo Pimenta (PT). “O senhor é muito bem-vindo nesta comissão e trará sua experiência, aquilo que o senhor aprendeu com a vida”, discursou Pimenta.
Na sequência, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) questionou os críticos que condenavam a presença de Tiririca na pasta destinada a tratar de projetos relacionados à educação no país. “A Câmara não é uma Casa de especialistas. Só quem tem o diploma do povo pode estar aqui dentro e somos todos iguais”, afirmou.
Na mesma linha, Waldir Maranhão (PP-MA) disse que Tiririca tinha legitimidade para estar no parlamento: “O tecido social acolheu e acolherá todos nós que aqui chegamos pelo voto.”
Outro colega de Tiririca, o deputado Luiz Noé (PSB-RS) classificou as críticas contra Tiririca de “discriminatórias” e afirmou que todos os deputados já haviam passado pela aprovação do eleitor: “Nós já fomos sabatinados pelas urnas.

Fonte: Globo.com

Escolas municipais vão ensinar técnicas de empreendedorismo

Escolas municipais vão ensinar técnicas de empreendedorismo
Quase 16 mil alunos terão, dentro das disciplinas normais, aulas direcionadas ao desenvolvimento desta área
NOEMIA ALVES
Da Reportagem Local
Maurício Sumiya
Novidade foi anunciada ontem pelo superintendente do Sebrae, Bruno Caetano, durante o lançamento do programa Licita Mogi
Tomar decisões estratégicas, traçar planos, estabelecer e cumprir metas, organizar recursos, montar e administrar um negócio. A partir do mês que vem, palavras como estas passarão a fazer parte do vocabulário diário de 15.980 alunos do 1º ao 5º ano da rede municipal de ensino. É o projeto Jovem Empreendedor, a ser desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP). A novidade foi anunciada ontem pelo superintendente do Se-brae-SP, Bruno Caetano.
Na prática, estudantes do ensino fundamental aprenderão, com as disciplinas de Matemática, Língua Portuguesa, entre outras, técnicas e atividades que estimulem o comportamento empreendedor e ações de planejamento e organização, base para o mercado de trabalho.

"A ideia é começar desde cedo a ensinar o aluno a se preparar técnica e psicologicamente para o mercado de trabalho. Além de aprender sobre contabilidade, relatórios ou qualquer coisa do gênero, ele aprenderá a administrar melhor o tempo e a traçar planos e estabelecer metas, de forma que, ao atingir a adolescência, já terá ciência de qual profissão seguir e quais passos precisará dar para isso se concretizar", sintetizou a diretora do Departamento Pedagógico da Prefeitura, Eulália Anjos Siqueira.
Para definir as técnicas e as ações interdiciplinares que serão desenvolvidas com os alunos, cerca de 500 professores de escolas municipais passarão por processo de capacitação no bloco didático do Centro Municipal de Formação Pedagógica (Cemforpe), no Mogilar.
"Serão 30 horas de cursos e treinamento de metodologias durante cinco dias da semana, durante horário de trabalho, a partir do dia 28 de março", contou Eulália.
De acordo com o superintendente do Sebrae, Bruno Caetano, esta é a primeira vez que o projeto Jovem Empreendedor é levado para um grupo massivo de professores e alunos. "Já tínhamos trabalhado com outras prefeituras, mas com pequenos grupos. Mogi é a primeira cidade no Estado a trabalhar com volume de capacitação acima de 200 professores e mais de mil alunos", disse.
Na parceria, ele ressaltou que toda a capacitação é custeada pelo Sebrae, inclusive o material didático usado por professores e por alunos, enquanto a administração municipal fornece o local de treinamento.

Fonte :Mogi News

Audiência pública do Lixão é suspensa

Aterro
Audiência pública do Lixão é suspensa
Prefeito conseguiu suspender por pelo menos três meses a reunião que a empreiteira pretendia fazer para apresentar o projeto do aterro
Brás Santos
De São Paulo
Daniel Carvalho
Bertaiolli e Araújo conversaram com Bruno Covas ontem e expuseram argumentos de Mogi
O prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Aurélio Bertaiolli (DEM), conseguiu ontem suspender por pelo menos três meses a audiência pública que a empreiteira Queiroz Galvão pretendia promover no próximo dia 26 de abril para apresentar o projeto de um aterro regional para o distrito industrial do Taboão. A audiência foi suspensa após uma longa reunião realizada entre o prefeito mogiano e o secretário de Estado do Meio Ambiente, Bruno Covas. A conversa, que contou com a participação do presidente da Câmara, Mauro Araújo (PSDB), ocorreu na sede da secretaria, na capital.

A audiência não acontecerá mais no dia 26 de abril porque o secretário Covas deu um prazo de 90 dias para que a Prefeitura de Mogi se manifeste sobre um novo projeto apresentado pela empreiteira, que, desde o início dessa década, tenta, sem sucesso, instalar um depósito de lixo na cidade. No entanto, o principal assessor do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para assuntos de Meio Ambiente deixou bem claro ao prefeito e ao presidente do Legislativo que a audiência pública será realizada de qualquer forma.



Argumentos
Bertaiolli e Araújo apresentaram vários argumentos para justificar a posição totalmente contrária de Mogi ao projeto. O prefeito ressaltou que a cidade já contribuiu com o Estado quando liberou cerca de 35 quilômetros quadrados para a formação de represas que formam o Sistema Produtor de Água do Alto Tietê (Sipat) e reforçou que o município não comporta o aterro projetado. Afirmou ainda que a Prefeitura não teve acesso às informações do novo projeto apresentado pela Queiroz Galvão para avaliação da secretaria ambiental.

Bruno Covas falou sobre questões técnicas, jurídicas e burocráticas que envolvem o processo de licenciamento do depósito de resíduos e lembrou que a empreiteira obteve na Justiça uma liminar que lhe garantiu o direito de ter o seu pedido para instalação de aterro analisado pelos setores técnicos da pasta a apresentado em audiência.
"O projeto será enviado à Prefeitura de Mogi nos próximos dias. Se a Prefeitura fizer a sua análise e devolvê-lo à secretaria antes do dia 26, a audiência acontecerá na data já definida pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema). Caso ele seja devolvido depois desse dia, uma nova data será estabelecida para a realização da audiência pública. Será nesse evento que a cidade poderá manifestar sua posição contra o empreendimento", observou o secretário.
Bertaiolli adiantou que o projeto não será devolvido antes do dia 26 de abril. E tudo indica que a Prefeitura não fará a devolução antes que se encerre o prazo de 90 dias estabelecido pelo secretário. "Até o final desse prazo, muita coisa irá acontecer. Vamos tomar todas as medidas técnicas e jurídicas para impedir a implantação desse aterro em Mogi", garantiu ele.

Fonte : Mogi News

Ideia fixa

Márcio Siqueira
Daniel Carvalho


Ideia fixa
A eterna luta do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Mogi e Região (Sincomércio), Airton Nogueira, pela instalação de uma unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Mogi é uma prova de idealismo e persistência. Desde a administração Chico Nogueira (1993-1994), o sempre presidente do Sincomércio tenta, em vão, emplacar um sonho de formação técnica, profissionalização e empregabilidade.


Longa trajetória
Nogueira, que foi presidente da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), ainda quando se denominava Associação Comercial e Industrial de Mogi das Cruzes (Acimc), nos anos 80, conhece o mercado mogiano na palma da mão e vê, há quase vinte anos, na vinda do Senac, um caminho de crescimento indispensável.




Novela sem fim
Por isso, ele atravessou os governos de Padre Melo (1994-1996), Waldemar Costa Filho (1997-2000) e Junji Abe (2001-2008) malhando no ferro frio da busca de uma área que atendesse aos requisitos para a implantação de uma escola na cidade. Passou pelo terreno do Departamento de Estradas de Rodagem, prospectou até o enorme terreno do Centro Esportivo do Socorro até encontrar uma perspectiva real na área remanescente da antiga NGK, no centro, do outro lado do córrego, em relação ao Terminal Central.


Sistema "S"
E foi aí que, num esforço conjunto do Senac com a Prefeitura, estudos técnicos vinham sendo feitos, até esbarrarem no custo de R$ 3 milhões para o município, uma espécie de contrapartida para os
R$ 6 milhões a serem investidos pelo Sistema "S".


Cara e coragem
O prefeito Marco Bertaiolli (DEM), oriundo do comércio - ele foi, durante anos seguidos, comerciante e presidente da ACMC - tanto sabe da importância do Senac que foi à capital, ao lado de Nogueira, mostrar a disposição de firmar a parceria para que, em alguns anos, cursos como Gastronomia e Hotelaria funcionassem em Mogi. Mas a tecnocracia de setores do poder público, à revelia do prefeito, plantando uma nota num órgão de Imprensa local, achou caro.




Sonho possível
Em matéria publicada na edição de ontem do Mogi News, o prefeito mandou dizer que, apesar da falta de coragem de alguns setores da Prefeitura, vai bancar o sonho do Senac e realizá-lo para a satisfação da cidade e de Airton Nogueira. 
Fotos: Divulgação


Trio de ferro
A luta de Nogueira contou com uma reunião inusitada e endinheirada, tempos atrás: atendendo a um apelo de Nogueira, o empresário Henrique Borenstein, da Helbor Empreendimentos, foi ao encontro de seu amigo e também superbanqueiro
Joseph Safra para que ele o levasse ao presidente do Senac, Abraham Szajman. O objetivo era "liberar" os investimentos do Senac em Mogi.


"Zezinho"
Segundo o que Borenstein relatou a amigos, ao lado de "Zezinho" Safra, como ele denominou o amigo, foram de carro ao encontro de Szajman. Os dois pediram a vinda do Senac a Mogi. Szajman, por sua vez, na frente de duas fortunas, não somente não negou, como autorizou. 
Divulgação


Os russos
Daí para frente, faltou apenas a Nogueira combinar com os russos, quer dizer, com a Prefeitura, que embora tenha no prefeito Marco Bertaiolli um entusiasta da vinda do Senac, ainda esbarra na burocracia e na tecnocracia.


Junji no Estadão
Matéria publicada ontem pelo Estadão dá conta da interferência do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para que o prefeito da capital, Gilberto Kassab (DEM), não consiga esvaziar o DEM com a fundação de seu novo partido, o PDB, e, posteriormente, a fusão com o PSB. O deputado federal Junji Abe (DEM) é citado como vulnerável a um aceno do governador para permanecer no Democratas, ao lado de Eli Correia Filho, Eleuses Paiva e Walter Ihoshi.



Pintou limpeza
O diretor de Limpeza Pública, José Roberto Elias Rodrigues, vem fazendo o que pode na fiscalização da CS Brasil e no atendimento às demandas de capinação de terrenos públicos. Ele aguarda um reforço nas equipes que cuidam do assunto para, nos próximos dias, dar um jeito na praça do Pombal e em outros terrenos públicos. Beto Elias, citado pela coluna no domingo, além de competente, tem boa vontade.

Fonte: Mogi News

Covas não é Xico - I

Divulgação/ Jorge Moraes


Covas não é Xico - I 
O prazo pedido pelo secretário de Estado de Meio Ambiente, Bruno Covas, ao prefeito Marco Bertaiolli, anteontem, para que verifique todo a novela criada pela insistência da Construtora Queiroz Galvão para implantar, goela abaixo da cidade, seu lixão no distrito industrial do Taboão, mostra uma diferença substancial de conduta entre Covas e seu antecessor na secretaria, o controvertido Francisco Graziano, o Xico. 


Covas não é Xico - II 
Primeiro: diferentemente de Xico, que costumava dar canseira aos pedidos de audiência por parte de autoridades mogianas que tratassem do lixão, Covas atendeu rapidamente e utilizou o bom senso: quer se inteirar do caso e aí, então, decidir sobre a marcação ou não de uma audiência pública.



Covas não é Xico - III 
Xico se estranhou diversas vezes com o então prefeito Junji Abe (DEM), durante o ápice da campanha anti-Lixão, em 2006 e 2007. Dizia, estranhamente, não poder fazer nada para impedir o "empreendimento". Covas, objetivo, quer usar a legalidade para exibir o capítulo final de um dramalhão mexicano sempre reprisado por omissão de um Estado repleto de brechas jurídicas e administrativas. 
Divulgação


Covas não é Xico-IV 
A sorte de Bruno Covas foi diferente da de Xico Graziano nas últimas eleições. Do grupo de Geraldo Alckmin (PSDB), o neto de Mario Covas foi o mais votado na disputa pela reeleição para a Assembleia Legislativa; Graziano, que se bandeou para o grupo de José Serra (PSDB) desde que ele virou governo, em 2007, ficou na campanha presidencial e perdeu a cadeira de secretário. Como se dizia antigamente, ele "foi para Portugal e perdeu o lugar". 


Encontrão 
Na terça-feira, Bertaiolli foi à sede da Secretaria de Meio Ambiente, na capital, para ser recebido por Covas. Um pouco antes, o deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS) havia saído de lá. Segundo uma fonte da secretaria, quase que Bertaiolli tromba com Gondim nos corredores da secretaria.



Desencontro 
Se o encontro tivesse ocorrido, nada demais teria acontecido. Apesar de conhecidos adversários e até desafetos já há alguns anos, Bertaiolli e Gondim são cordiais e educados, mas a troca somente de palavras indispensáveis teria sido registrada, principalmente se o diálogo dependesse do prefeito. Desde a campanha de 2008, Bertaiolli, que já não "engolia" Gondim, simplesmente riscou o deputado de seu mapa. E ponto. 
Guilherme Bertti


Só por Deus! 
Chama-se Miguel de Deus o dono da CTP, empresa que foi falada aos quatro cantos por conta dos serviços prestados à Prefeitura nas obras da avenida Miguel Gemma, perdoada pelo poder público depois de ter sido punida. Ligado historicamente a políticos da região, o empresário tem muitos amigos e poderes Estado adentro. "Ele foi perdoado por que é ´de Deus´", comentou um político, que completou: "E, irônico como sempre, deu uma de Miguel". 
Maurício Sumiya


Charuto para todos 
O advogado e ex-vereador José Carlos de Souza, o Charutinho, transita entre políticos de diversos partidos em sua ideia fixa de cancelar as multas expedidas pelo radar dedo-duro da rodovia Mogi-Bertioga (SP-98). Com um filho que é assessor do "socialista" Chico Bezerra, Charutinho já recebeu a solidariedade do "democrata" Nabil Safiti, vive acompanhado dos petistas Clodoaldo Aparecido de Moraes e Rodrigo Valverde e, por último, foi à sede do Departamento de Estradas de Rodagem levado pelo "popular-socialista" Gondim. 


Charuto ecológico 
Charutinho, que na semana passada chorou ao relatar que tem uma cicatriz no peito de tanto se inflamar por causas que abraça, nega, mas seu nome é cotado para o retorno na disputa por uma cadeira na Câmara. Aos amigos, ele jura que, se for eleito, diferentemente de outros tempos e para respeitar a lei, não levará arma na cintura nas reuniões do Legislativo.



Ah, bom! 
Matéria publicada pelo Mogi News, na terça-feira, sobre as reclamações de moradores da Vila da Prata quanto à retirada de um radar eletrônico na avenida Prefeito Francisco Ribeiro Nogueira, na Vila da Prata, deixou confundidas as cabeças de leitores menos atentos, que acham que o tal equipamento, este necessário, é o mesmo denunciado como bate-carteira. Que fique claro: o bate-carteira é o dedo-duro e fica na Vila Moraes.

Fonte: Mogi News